Baseado na HQ de crime/drama 'The Accountant', chega a ótima adaptação nos cinemas!
Trama intensa, certinha e um certo incômodo com a inteligência de um autista nada normal
Guilherme de Moraes Corrêa
Certo. Eu começaria esse texto perguntando ao leitor: 'Defina normal?', o que é ser normal? Você é normal? Ou, melhor você acha que as outras te acham normal? A questão é bastante complexa diante da trama de 'O Condador' (The Accountant), Christian Woff (Ben Affleck) é o nosso grande herói, ou melhor, nosso anti-herói.
A história do filme é intensa da seguinte forma de contar a trama do tempo atual, juntando com os flash-black do passado do nosso Chistian Woff, segredos envolvendo outros personagens, por ser baseado em uma HQ muito antiga da DC Comics, que ainda não foi lançado no Brasil, em uma reedição, o que desperta uma curiosidade, para quem nunca ouviu falar desse anti-herói da DC Comics.
O nosso anti-herói sofre com ruídos altos e problemas de sensibilidade, devido ao autismo. Apesar da oferta de ir para uma clínica voltada para crianças especiais, seu pai insiste que ele permaneça morando em casa, de forma a se habituar com o mundo que o rodeia.
Ao crescer, Christian se torna um contador extremamente dedicado, graças à facilidade que tem com números, mas antissocial. A partir de um escritório de contabilidade, instalado em uma pequena cidade, ele passa a trabalhar para algumas das mais perigosas organizações criminosas do mundo.
Ao ser contratado para vistoriar os livros contábeis da Living Robotics, criada e gerenciada por Lamar Blackburn (John Lithgow), Wolff logo descobre uma fraude de dezenas de milhões de dólares, o que coloca em risco sua vida e da colega de trabalho Dana Cummings (Anna Kendrick).
A trama envolve uma claustrofobia por ser tão 'gênio', envolvendo assuntos da economia de uma empresa e várias teorias, equações e o extremo de números da matemática pura, para quem não gosta muito vai sentir-se incomodado com a inteligência do desenvolvimento da história do filme.
O que pecou um pouco é que ele demora um pouco para despertar o interesse, apesar de ter um grande elenco, faltou mais cenas de ação e temos uma ausência de diálogos e poderiam caprichar mais no desfecho da trama, que deixou a desejar. Eu pelo menos gostei do filme por inteiro, entendo a ideia dos erros, mas pareceu muito proposital, para causar esse desconforto no espectador e no mundo da imprensa.
Recomendo para matemáticos, 'gênios', para pais e crianças com autismo, pois ele trata-se muito dessa ideia, pois, agora respondo a pergunta do início do texto. 'Ser normal, não é a questão, a definição dele não tem lógica, porém, existem as pessoas diferentes e ser diferente é ser sombrio para o resto da vida: inofensivo', portanto cuidado essas pessoas ultrapassam o limite do normal e podem ser tão perfeitos que dá um certo medo.
CONFIRA O TRAILER E AS FOTOS, só não posso dizer que você TERÁ um SURTO por essa TRAMA INOFENSIVA:
Ainda dá para conferir este filme nos cinemas, vá, vale muito à pena conhecer essa TRAMA: cheia de MISTÉRIOS, FLASH-BLACK, CLAUSTROFOBIA até a última cena!!!
E não saia do O SONHO DO CINEMA, hoje estreou TROLLS, o blog, conferiu em primeira mão, na semana passada... uma análise muito importante antes de conferir o filme mais fofo do mês de outubro!!!
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