quarta-feira, 28 de outubro de 2015

RESENHA CRÍTICA: Do teatro para o CINEMA


Baseado na peça de Marcelo Rubens Paiva chega aos cinemas em 5 de Novembro

Sob direção de João Araújo, produzido por Augusto Casé e distribuição da Imagem Filmes chega "Depois de Tudo"

                                                                                    Guilherme de Moraes Corrêa

     Famosa peça de teatro de Marcelo Rubens Paiva, "No Retrovisor", vira adaptação para o filme de João Araújo, com o nome de "Depois de Tudo", onde trás uma relação do presente com o passado de dois amigos: Ney (Marcelo Serrado) e Marcos (Otávio Muller) em uma época onde a música brasileira de Legião Urbana, no auge do undergrund, relembram o passado da amizade, culpa, arrependimento, arte, tudo isto levou por alguma razão se separarem e mudarem para sempre.
    O legal disso tudo é contar o presente onde Marcos e Ney são obrigados a reencontrarem-se no hospital, onde encontra uma pessoa que eles amaram de diversas maneiras e que afetou muito a vida deles, que é a Bebel. Nesse contraponto, os dois através de flash black nos conta em detalhes onde tudo começou para terminar de uma maneira tão trágica.
      Naquele tempo, Ney (Romulo estrela) era o garoto jovem, sonhador, responsável e pensava muito no futuro e sempre muito batalhador e com um lema não muito bom: Viver de arte é uma merda. Já Marcos é o personagem mais icônico, rebelde, amante da música, chega "até ser aquele porra louca" da trama, dá a entender que o Marcos é tão amante da música que tem uma alma de Legião Urbana, Nirvana.
     A dupla arruma um apartamento juntos, de 5ª categoria, abandonados e se envolvem com uma nova vizinha, a misteriosa Bebel (Maria Csadevall), que os dois tem uma paixão enorme de diversas formas, pois ela é namorada do mais rebelde, o Marcos. E isto não interfere em nada da amizade entre Ney, pois os três passam a viverem juntos.
    Ao mesmo tempo dessa rebeldia do passado, mostra um presente totalmente destruído, num cenário completamente fora do padrão que o espectador vai ver como a adolescência morreu muito cedo para esses indivíduos tão sonhadores e agora tão frios e realistas.
      É o tipo de trama muito jovial, filosófico, sonhador, chega até ser aquele drama/comédia nacional que foge completamente do padrão Globo de novelas, que eu realmente achei muito bom isto, tem uma originalidade muito "vintage", "cult", onde em alguns momentos não é preciso acrescentar nada dentro de uma frase, um gesto, uma trilha, uma linguagem corporal envolvendo olhares, sexo, drogas e muito rock and roll não levando em conta o clichê.
      A atmosfera que existe entre os personagens no passado é muito radical para chegar ao ponto onde eles chegaram no presente, tem um clímax muito interessante que torna o filme gostoso de assistir por ser tão original, sonhador, natural entre personagens e atores que o espectador até esquece que está assistindo aquele filme nacional, para quem está ainda com aquela visão sobre o cinema brasileiro, até gostaria de avisar, de uns tempos para cá, o cinema nacional está buscando conteúdo alternativo e fugiu bastante do padrão costumeiro de Globo, basta acreditar.
       E o jornalista/blogueiro (eu), Guilherme, pude apreciar este filme, em parceria com o Portal Guarulhos Empresas, participei após o fim da sessão, da coletiva de imprensa, no espaço do L´Hotel Porto Bay São Paulo, na Av. Paulista, na presença dos convidados: Marcelo Serrado, Otávio Muller, Maria Casadevall,, César Cardadeiro, João Araújo, Augusto Casé e Marcelo Rubens Paiva.
          E a atriz Maria Casadevall respondeu uma pergunta do jornalista Guilherme, que rendeu uma boa perspectiva do que ela apresentou na personagem Bebel em "Depois de Tudo", diante do ponto de vista do Guilherme: "Maria, como pude perceber, na sua interpretação da personagem Bebel, quais foram as referências que teve para desenvolver, já que ela só é uma lembrança de dois jovens apaixonados pela música e de diversas formas de paixão pelo desejo, dos olhares de Capitu, Dom Casmurro, o que te ajudou, o que você aprendeu com a Bebel, ela te afetou de que maneira em sua vida?", complementou o jornalista.
           "Sim, realmente quando tive a honra de conhecer o roteiro, pude ter a percepção dos olhares de Capitu em Bebel, foi a primeira coisa que me veio como referência, fico até feliz de ter citado ela, pois realmente Dom Casmurro é muito inspirador e o que mais me chamou atenção na linguagem de palavras e o corporal que eu pude desenvolver é a obra cinematográfica, que aliás eu amei o trabalho das duas atrizes francesas em "Azul é a Cor Mais Quente", sou apaixonada por esse universo que serviu de muito apoio e o que me ajudou muito foi a escolha das músicas do Legião, Nirvana, aquele rock mais grunge", desenvolveu Maria Casadevall.
         Inspirador, "rock grunge", filosófico, apaixonante numa mistura de linguagem corporal com musical que tornou este filme inesquecível e será muito bem lembrado, comentado por fãs e críticos de cinema e você tem de descobrir as nuances, segredos, sofrimentos desses três personagens incríveis e vai questionar muita coisa que a vida fez no presente tão frio e destruidor, revela nesta trama um pouco de "autobiografia de Marcelo Rubens Paiva", ele recontou sua vida em uma obra inspiradora falando do seu "EU por dentro e por fora".
           Dia 5 de Novembro é dia de seguir em frente com Bebel, Marcos e Ney para uma redescoberta da adolescência para descobrir porque tudo nem tudo dura para sempre, vá ao cinema mais próximo de você e reflita sempre sobre o lazer, pois alguns servem para você olhar a sua vida.

CONFIRAM AS FOTOS, TRAILERS E CLIPE MUSICAL COM EXCLUSIVIDADE:



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FOTOS EXCLUSIVAS DA COLETIVA DE IMPRENSA, CRÉDITOS: CELULAR DO GUILHERME:




























ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DA CRÍTICA, DAS FOTOS, DA COLETIVA E QUERO MUITO QUE TODOS VEJAM QUE FILME VAI ESTAR FAZENDO UM SUCESSO MARAVILHOSO À PARTIR DO DIA 5 DE NOVEMBRO!!! NÃO PERCAM!