Sean Durkin diretor de Martha Marcy May Marlene deixa seus telespectadores incompreendidos
Estreia de Elisabeth Olsen nesse Thriller confuso
Guilherme de Moraes Corrêa
Numa mistura de drama e suspense psicológico de Sean Durkin, deixa todos ansiosos para assistir a estreia de Elisabeth Olsen na pele da personagem-título, uma mulher nada normal, incompreendida durante o filme todo, algumas surpresas, revelações inesperadas e finais inesperados. É uma espécie de filmagem esteticamente diferente.
Os telespectadores que procurarem por esse suspense, é bom ir preparado com algumas cenas irritantes, à medida que vai de deixando ansioso, confuso, nos esperamos tanto para revelar todas as coisas dentro da cabeça da personagem, porque de fato, cada personagem chama ela de um nome, hora ela é chamada de Martha, outra Marcy May e outra Marlene, afinal de contas, qual é o verdadeiro nome dela?
A trama começa esquisita, segue esquisita e acaba esquisito. É o tipo de filme que o telespectador tem uma avaliação própria, tem seus contextos, seguimentos e variados finais, o que não posso revelar aqui, é o verdadeiro mistério de todo o filme. No começo, ela é chamada de Marcy May, ela está fugindo de um lugar onde os homens jantam sozinhos e as mulheres em seguida, o que pode parecer muito estranho esse lugar ao desenrolar da trama.
Ela reencontra sua irmã Lucy (Sarah Paulson) e o namorado Ted (Hugh Dancy), o parecer da trama é que a nossa protagonista tenta reencontrar a paz e recomeçar a vida, mas nem por isso consegue, vive relembrando do lugar de onde fugiu, a impressão que dá, é que ela é louca, tem problemas psicológicos, uma certa confusão entre a realidade e as alucinações, tudo parece ser um lugar ao estilo "Centro de Recuperação Mental", só que não é bem isso...é um lugar isolado, perigoso, um estilo de "república", uma vida na comunidade bastante anormal, as pessoas ficam piores do que já eram.
O telespectador vai percebendo que nesse lugar que a protagonista fugiu, existiu um líder do grupo de pessoas anormais, perigosas e inofensivas. O líder tem o poder de fazer com que a nossa protagonista torne-se o que ela não quer ser, o nome dele é Patrick, interpretado pelo ganhador do Oscar de ator coadjuvante no filme Inverno da Alma, John Hawkes.
O filme não chega ao ponto de ser aquele suspense incrível, eletrizante como é propriamente dito, ele tem suas falhas, controvérsias, que deixa até no caso do telespectador bastante entendiado e angustiado, não traz nenhum tipo de reação ou emoção, tanto é que ele é pouco falado, é mais a trilha sonora silenciosa e obscuras demais para os nossos olhos.
A construção dele é muito complexa, complicada, incompreendida, não é aqueles suspenses que temos o hábito de dizer: "Há é só mais um filme feito sem pé e sem cabeça". Não é isso, ele é diferente, ele te deixa perplexo até o final, tanto é que ganhou vários prêmios nos Festivais de Toronto, Cannes e Sundance. É um estilo de trabalho cinematográfico mais para quem quer estudar cinema, aqueles que costumam estudar sobre o assunto, é indispensável para um público mais intelectualizado.
LANÇAMENTO DIRETO EM DVD:
CARACTERÍSTICAS:
Idioma da Legenda: Inglês, Espanhol, Português
Idioma do Áudio: Inglês, Espanhol, Português
Ano de Produção: 2011
Preço na Livraria Saraiva: R$ 39,90
Extra: Curta Mary Last Seen
TRAILERS E ENTREVISTAS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário