Ozzy
Osbourne ainda é símbolo de muitos fãs como Abner Rodrigues
Detalhes
sobre a vida de Abner na época de sucesso do Ozzy Osbourne resgatam bons
momentos do rock clássico que ainda vive nos corações de milhares de fãs
Abner Rodrigues é um jovem adulto, muito extrovertido,
engraçado, carismático, tem uma aparência de doidão, tem 26 anos, nasceu em 16
de outubro de 1986, está noivo de uma linda moça, muito carismática, divertida,
bem do tipo dele.
Conhecido como baixista da banda Pantera Cover, ele é
gerente analista de suporte técnico da empresa do pai, Ademir Renato Rodrigues,
atualmente faz o curso de Logística na CENUSP\Salto – SP, localizado em
Indaiatuba perto de São Bernardo do Campo, onde mora.
A entrevista foi feita por volta das 23 horas e 30
minutos, pela rede social SKYPE, por conta da localidade onde ele mora, pois é
muito longe de onde moro, conheci ele de uma comunidade do Facebook, que se
intitula de “Loucos por Ozzy Osbourne”, conversei, peguei amizade, fomos
conversando sobre várias coisas e perguntei se ele gostaria de dar uma
entrevista pelo SKYPE, ele aceitou, e foi muito interessante ouvir a versão
dele.
A versão dele deixa bem claro que existem muitos
estereótipos colocados pela mídia da época que costumava intitular o Black
Sabbath como banda de rock satânica e o próprio artista como “Príncipe das
Trevas”. E que existem fatos de que nem tudo na vida do Ozzy foi só sexo,
drogas e rock ´n´ roll e a loucura, da qual existe apenas uma prova a
autobiografia escrita pelo mesmo, sobre sua vida, afinal ele tem o muito para
contar, tem uma história surpreendente e clara de que a mídia exagerava em
tudo.
Abner Rodrigues abre-se para a entrevista e fala um pouco
sobre sua vida na época do sucesso do Ozzy Osbourne. Desfrutem o desenrolar da
conversa incrível que ele teve com o estudante de jornalismo e claro o rock
ainda vive e viverá sempre.
Guilherme: Abner qual foi o
álbum que te influenciou a gostar de ouvir Ozzy Osbourne? Era já Ozzy Osbourne,
na carreira solo? Ou ainda um membro do Black Sabbath ?
Abner: Então cara, o
primeiro álbum que ouvi do Ozzy na verdade foi o No Rest For The Wicked,
primeiro CD do guitarrista Zakk Wylde, já ouvia alguns sons do Back Sabbath,
mas ao ouvir esse som na pegada Hard Rock, com o vocal e presença ilustre do
Ozzy me encantou.
Guilherme: O que mais
destacou nesse artista para gostar de ouvir? Foram as letras? O som? Ou o
estilo “dark” dele?
Abner: Um pouco de tudo! Ele
é uma figura! Um ícone, um astro, tudo que ele se propõe a fazer ele faz muito
bem! Acredito que o som é algo que me agrada demais!
Guilherme: Abner
recentemente em uma conversa pessoal, entre nós, diz que odeia pegar em um
livro para ler, mas diz que tem interesse em ler a autobiografia dele, “Eu sou
Ozzy”, é verdade isso? O que você achou dessa ideia de ele escrever um livro,
por ele ser o mestre do Heavy Metall, um cara que é considerado um dos grandes
sobreviventes das drogas?
Abner: O Ozzy
definitivamente é um cara que tem história para contar, eu ainda não tive a
oportunidade de ler, mas deve ter muita coisa bacana, coisa pesada com certeza,
pois ele foi usuário de droga, não sei hoje como está, mas sem sombra de dúvida
deve ser uma ótima leitura.
Guilherme: Falando de você
agora, por ter vivido a época, tem ido a algum show dele? Se sim, qual foi à
sensação de ver ele no palco? Gostou ou esperava mais?
Abner: Eu perdi cara, eu
perdi a oportunidade de ir quando veio o KORN, BLACK LABEL SOCIETY e OZZY. Mas
já perdi as contas de ver DVD´s, vídeos e ouvir CD´s.
Guilherme: Por ter vivido a
época, sofreu algum tipo de preconceito com os amigos, com seus pais ou irmãos?
Porque o Ozzy foi alvo de influencia de álcool, drogas, violência, suicídio, de
ser uma adoração do diabo e de ser parte de uma banda satânica, grande polêmica
até hoje? Qual sua opinião sobre isso?
Abner: Acho que já sim, viu!
Adorava sair andando com a camiseta do Ozzy, e todas elas tinham imagens,
desenhos sóbrios e tudo mais, mas nada que realmente afetasse minha vida.
Acredito que ele gosta de ser polêmico, enquanto a satanás...eu não acredito
nisso, então pra mim é indiferente.
Guilherme: Esse tipo de
rock, do Ozzy Osbourne e do Black Sabbath, te levou as drogas? As bebidas
alcoólicas ?
Abner: Com certeza não!
Ninguém usa drogas, álcool por ouvir certos tipos de música e sim com as
pessoas que você anda! Droga infelizmente tem em todos os lugares, não é só no
meio do rock.
Guilherme: Qual sua música
preferida do Ozzy Osbourne? E qual a preferida do Black Sabbath? Qual a
sensação de ouvir? Existe uma força superior, tipo, bem sobrenatural, uma
energia quando ouve essas?
Abner: A minha predileta é
“See” ou “On The Other Side”, do CD Ozzymosis. A do Back Sabbath é “Sweet
Leaf”. Enegia com certeza existe, e cada álbum é uma energia um pouco
diferente, porém todas são bem depressivas e sombrias.
Guilherme: Recentemente saiu
uma notícia, no site Vagalume, numa entrevista com Sharon e Ozzy Osbourne
querendo voltar aos velhos tempos de seriado na MTV, depois do estrondoso
sucesso da 1ª temporada em 2001, ele pretendem voltar com uma nova temporada,
depois de tanto tempo, o que você espera?
Abner: Ahhh, cara, espero
que seja bom né! Tipo o tempo passou, ele está velho, os filhos já estão
adultos, tudo muda, acho que vai ser bom quanto antes, e melhor vai ter muita
coisa nova, estou ansioso pra ver isso.
Guilherme: Hoje o tempo
mudou muito, o rock, meio que não está mais na moda, existe boatos de que o
rock morreu o que você pensa a respeito disso? O rock hoje se tornou algo
pobre, diferente da época do rock de verdade, que hoje é só considerada
clássica, lenda, você concorda ou discorda, dizendo que existem bons rocks hoje
que ainda fazem a diferença no mundo?
Abner: O rock com certeza é
um estilo em baixa, nunca irá morrer, mas o rock sempre foi um movimento em
rebeldia, hoje a maior rebeldia dos caras é cortar o cabelo de forma diferente
e se tatuar inteiro. Vemos principalmente no Brasil que o povo foi domesticado.
Acredito que o rock que o rock virou um estilo musical apenas, e nem tanto um
estilo de vida como era antigamente.
Guilherme: Agora dizendo de
uma música muito clássica do Black Sabbath que só o Ozzy Osbourne tem tanta energia
para tocar e cantar, ouvi também, recentemente, o que você acha da N.I.B.
?
Abner: É sem dúvida alguma,
uma das letras mais polêmicas do Ozzy! Mas, eu penso que seja muito mais essa
pose de satanismo, isso vende, é polêmico, então eu acho muito legal! Se as
pessoas fazem músicas falando de Deus. Porque não fazer de Lúcifer?
Guilherme: O que achou da
ideia de alguns filmes de hoje, principalmente os de Hollywood, como o “Homem
de Ferro”, com a música “Iron Man” e diversos outros que tenha visto que ainda
relembra do Ozzy, isso é bom ou ruim para o filme?
Abner: Acho que para esse
filme veio a calhar né?! Para esse filme é massa ter uma trilha sonora mais
pesada, mas para o Ozzy e o Black Sabbath deve ser muito gratificante.
Guilherme: Falando de um fato
muito marcante, na vida do Ozzy Osbourne, é a época de uma turnê, num show que
ele simplesmente pegou um morcego no ar e mordeu, o que apresentou mais
polêmica, isso foi de propósito ou foi algo impensado?
Abner: Impensado! Lógico!,
pelo que eu já ouvi, ele estava tão drogado que não pensou nas consequências
desse ato. E isso marcou com certeza a carreira dele.
Guilherme: Num mundo tão
moderno, onde o Ozzy é um clássico, ainda gosta de ouvir? Ainda é uma parte de
sua vida? Ou ficou no tempo de sua vida? Foi bom viver essa época do sucesso do
Ozzy? Foi uma boa influência na sua vida ou uma má influência?
Abner: Ozzy é clássico, eu
ainda ouço bastante o CD, o que ainda mais ouço é Ozzymosis, acho que foi uma
boa influência, eu toco em banda e tudo mais, isso nunca me fez usar drogas nem
nada, é muito legal tocar pra se divertir, tirar uma grana e ainda ser
“louvado” após o show (risos – Hahahahaha).
Guilherme: Foi muito
interessante ouvir uma parte de sua vida na vida do grande artista que é até
ainda hoje. Obrigado. Tem sido muito confiável, atencioso, acredito que me
ajudou bastante, e fará muito sucesso pela frente, só tenho mesmo de agradecer
por tudo e pela ótima foto. Abner acredite se quiser essa entrevista ainda vai
trazer muuuuitas coisas boas pra gente!
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